Rubén Darío (2022)
Brochura, 136págs.
Tiragem de 50 exemplares.
Tradução de Camilo Prado
Revisão de Márcio Simões
Capa: Junge Frau im ästhetischen Stil Kleid mit einer Kugel, 1894, 
de Carlos Schwabe (1866-1926).
Disponível
R$ 38,00 (+ R$ 8,00 de envio - registrado econômico)
Rubén Darío (1867-1916) é muito mais conhecido como poeta do que como contista. Ainda que sua obra poética seja pequena em comparação àquela em prosa. Considerando 
   Mas um poeta que, se foi ávido leitor de Victor Hugo e Paul Verlaine, também foi de Allan Poe, Adolfo Bécquer e Villiers de L’Isle-Adam. É na proximidade desses que se encontram seus contos fantásticos. Evidentemente com o traço firme de sua originalidade, que se poderia resumir em algumas características: brevidade, um senso muito próprio de humor e determinada cor local, melhor, continental. Esta última característica, por exemplo, encontramos aqui com muita evidência nos contos “D. Q.”, “A larva” e “Huitzilopoxtli”.
Porém, suas histórias não são propriamente “terroríficas” e não visam causar medo, mas muito mais entreter o leitor através da magia da linguagem. Uma linguagem graciosa e onírica, ora leve, própria de textos de revista, ora intelectual e irônica, própria da estética modernista da qual ele foi o grande arauto em nosso continente. 
   "O Modernismo foi para mim o movimento literário mais importante da literatura espanhola e foi muito injusto quando se disse que tudo o que eles escreveram já estava mais ou menos prefigurado e talvez ultrapassado em Hugo, em Verlaine. Mas  esses livros estavam ao alcance de todos e no entantanto nem todos foram Rubén Darío."
Jorge Luis Borges
Contos: Thanathopia / O pesadelo de Honório / A estranha morte de frei Pedro / D. Q. / O conto de Martín Guerre / Conto de Páscoas / O pássaro azul / Conto de véspera de Natal / O caso da senhorita Amélia / O Salomão negro / A larva / Huitzilopoxtli / A morte de Salomé / Vermelho / A fumaça do cachimbo.

